A aprovação do PL 1904/2024, o qual ficou conhecido como PL contra o aborto, que em seu texto aprovado criminaliza a realização do aborto mesmo em caso de uma gravidez resultante de um estupro , tem gerado uma discursão não apenas no meio politico , si tornou um debate nacional entre profissionais da saúde, lideranças politicas e comunitárias e entidades de defesa dos direitos humanos.
Dados oficiais apresentados no final de 2023 demonstraram o crescimento dos crimes de estupro e feminicidio por todo o país, tendo o maior crescimento na região sul ,tendo liderando o Estado de Santa Catarina, tendo 2088 vitimas de estupro em 2023, sendo um aumento de 103,9% em relação a 2022.
Sendo 74,5% dos casos estupro de vuneraveis, ou seja , vitimas como menos de 14 anos ou incapazes de concentir, tendo em 2023 apresentado um aumento de casos em todo o Brasil , com maior crescimento na Região Sul , com aumento de 32,4%, saltando de 5537 para 7331 casos em 2023, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública , divulgados no final de 2023.
Especialistas reforçam a necessidade de ações preventivas e leis mais firmes contra os crimes de estupro e feminicidio para proteger as mulheres e crianças , e não acreditam que a solução estar em criminalizar quem foi violentada, e esperam um maior dialogo sobre o assunto .
Veja o RANKING dos Estados
Veja dados por região e a comparação com 2022:
- Centro-Oeste: 3.689 casos (crescimento de 9,7%);
- Norte: 4.805 casos(crescimento de 25%);
- Nordeste: 7.220 casos (crescimento de 13,2%);
- Sul: 7.331 casos (crescimento de 32,4%);
- Sudeste: 10.955 casos (crescimento de 4,8%).
Veja dados por estado e a comparação com 2022:
- Acre (AC): 271 casos (queda de 20,3%);
- Alagoas (AL): 425 casos (crescimento de 1,7%);
- Amapá (AP): 266 casos (queda de 9,8%);
- Amazonas (AM): 350 casos (queda de 12,3%);
- Bahia (BA): 2.088 casos (aumento de 19%);
- Ceará (CE): 939 casos (crescimento de 22,3%);
- Distrito Federal (DF): 379 casos (crescimento de 40,4%);
- Espírito Santo (ES): 719 casos (crescimento de 16,3%);
- Goiás (GO): 1.602 casos (crescimento de 11,7%);
- Maranhão (MA): 860 casos (queda de 2,3%);
- Mato Grosso (MT): 664 casos (queda de 25%);
- Mato Grosso do Sul (MS): 1.044 casos (crescimento de 34,7%);
- Minas Gerais (MG): 2.162 casos (crescimento de 21,1%);
- Pará (PA): 2.545 casos (crescimento de 44,8%);
- Paraíba (PB): 222 casos (queda de 1,3%);
- Paraná (PR): 3.229 casos (crescimento de 19,6%);
- Pernambuco (PE): 1.166 casos (crescimento de 3,3%);
- Piauí (PI): 632 casos (crescimento de 11,1%);
- Rio de Janeiro (RJ): 2.403 casos (crescimento de 0,2%);
- Rio Grande do Norte (RN): 496 casos (crescimento de 57%);
- Rio Grande do Sul (RS): 2.014 casos (crescimento de 11%);
- Rondônia (RO): 650 casos (crescimento de 54,4%);
- Roraima (RR): 261 casos (queda de 17,9%);
- Santa Catarina (SC): 2.088 casos (crescimento de 103,9%);
- São Paulo (SP): 5.671 casos (crescimento de 0,3%);
- Sergipe (SE): 392 casos (crescimento de 23,7%);
- Tocantins (TO): 462 casos (crescimento de 46,7%).
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