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sexta-feira, 14 de junho de 2024

PL 1904/2024 e os Casos de Estupro no Brasil.

  

Foto: George Santos/USP Imagens

A aprovação do PL 1904/2024, o qual ficou conhecido como PL contra o aborto, que em seu texto aprovado criminaliza a realização do aborto mesmo em caso de uma gravidez resultante de um estupro , tem gerado uma discursão não apenas no meio politico , si tornou um debate nacional entre profissionais da saúde, lideranças politicas e comunitárias e entidades de defesa dos direitos humanos.

Dados oficiais apresentados no final de 2023 demonstraram o crescimento dos crimes  de estupro e feminicidio por todo o país, tendo o maior crescimento na região sul ,tendo liderando o Estado de Santa Catarina, tendo 2088 vitimas de estupro em 2023, sendo um aumento de 103,9% em relação a 2022.

Sendo 74,5% dos casos estupro de vuneraveis, ou seja , vitimas como menos de 14 anos ou incapazes de concentir, tendo em 2023 apresentado um aumento de casos em todo o Brasil , com maior crescimento na Região Sul , com aumento de 32,4%, saltando de 5537 para 7331 casos em 2023, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública , divulgados no final de 2023.

Especialistas reforçam a necessidade de ações preventivas e leis mais firmes contra os crimes de estupro e feminicidio para proteger as mulheres e crianças , e não acreditam que a solução estar em criminalizar quem foi violentada, e esperam um maior dialogo sobre o assunto .

Veja o RANKING dos Estados 

Veja dados por região e a comparação com 2022:

  • Centro-Oeste: 3.689 casos (crescimento de 9,7%);
  • Norte: 4.805 casos(crescimento de 25%);
  • Nordeste: 7.220 casos (crescimento de 13,2%);
  • Sul: 7.331 casos (crescimento de 32,4%);
  • Sudeste: 10.955 casos (crescimento de 4,8%).

Veja dados por estado e a comparação com 2022:

  • Acre (AC): 271 casos (queda de 20,3%);
  • Alagoas (AL): 425 casos (crescimento de 1,7%);
  • Amapá (AP): 266 casos (queda de 9,8%);
  • Amazonas (AM): 350 casos (queda de 12,3%);
  • Bahia (BA): 2.088 casos (aumento de 19%);
  • Ceará (CE): 939 casos (crescimento de 22,3%);
  • Distrito Federal (DF): 379 casos (crescimento de 40,4%);
  • Espírito Santo (ES): 719 casos (crescimento de 16,3%);
  • Goiás (GO): 1.602 casos (crescimento de 11,7%);
  • Maranhão (MA): 860 casos (queda de 2,3%);
  • Mato Grosso (MT): 664 casos (queda de 25%);
  • Mato Grosso do Sul (MS): 1.044 casos (crescimento de 34,7%);
  • Minas Gerais (MG): 2.162 casos (crescimento de 21,1%);
  • Pará (PA): 2.545 casos (crescimento de 44,8%);
  • Paraíba (PB): 222 casos (queda de 1,3%);
  • Paraná (PR): 3.229 casos (crescimento de 19,6%);
  • Pernambuco (PE): 1.166 casos (crescimento de 3,3%);
  • Piauí (PI): 632 casos (crescimento de 11,1%);
  • Rio de Janeiro (RJ): 2.403 casos (crescimento de 0,2%);
  • Rio Grande do Norte (RN): 496 casos (crescimento de 57%);
  • Rio Grande do Sul (RS): 2.014 casos (crescimento de 11%);
  • Rondônia (RO): 650 casos (crescimento de 54,4%);
  • Roraima (RR): 261 casos (queda de 17,9%);
  • Santa Catarina (SC): 2.088 casos (crescimento de 103,9%);
  • São Paulo (SP): 5.671 casos (crescimento de 0,3%);
  • Sergipe (SE): 392 casos (crescimento de 23,7%);
  • Tocantins (TO): 462 casos (crescimento de 46,7%).

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