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segunda-feira, 11 de março de 2019

A MULHER E O MERCADO DE TRABALHO.



A luta mundial pelos direitos das mulheres a educação,saúde, segurança e trabalho já vem a muito  tempo sendo tema em vários debates locais e mundiais, tendo organizações internacionais como a ONU, e várias outras entidades pelo mundo travado uma luta constante, enfrentando o machismo e a discriminação existente, e grupos fundamentalistas pelo mundo a fora, os quais dificulta em alguns países o avanço na implementação de politicas públicas voltadas para mulher, para assim poder gerar oportunidades para todas.

Mas para chegar até os dias atuais com vários avanços. o caminho foi longo e muitas vez doloroso, como os movimentos e acontecimentos principalmente na Europa e nos Estados Unidos, como a manifestação das trabalhadoras da industrial têxtil nos EUA em 08 de março de 1857, e as manifestação dos trabalhadores no comercio em 08 de março de 1908, e o incêndio de uma fabrica de tecidos nos estados unidos em 25 de março de 1911,no qual morreram 145 trabalhadores ( sendo a maioria mulheres), gerando um grande debate sobre a segurança no trabalho e os direitos trabalhista, tendo esses acontecimentos influenciado o debate sobre os direitos da mulher, mas mesmo assim apenas em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido o dia 08 de março como dia da mulher, mas apenas em 1975 que a ONU passou a celebrar o dia 08 de março como dia internacional da mulher.

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, em 27 anos a probabilidade de uma mulher trabalhar, aumentou apenas 1,9% em relação a 1991, sendo 26% inferior em relação a oportunidade de um homem trabalhar, ou seja, o mercado de trabalho penaliza as mulheres, isso principalmente em virtude da maternidade,dificultando de forma discriminatória, dificultando o acesso de mulheres a cargos de chefia, tanto que apenas 25% dos cargos de gerentes são ocupados por mulheres com filhos menores de seis anos, aumentando em 31% a presença de mulheres sem filhos pequenos em cargos de direção.

Segundo a OIT  a diferença de remuneração entre homens e mulheres é um problema mundial, e essa realidade também existe nos países até considerados evoluídos , e mesmo as mulheres com nível superior não tem espaço garantido, pois 41,5% delas não trabalham, enquanto entre os homens apenas 17,2%.

Segundo a diretora do Departamento sobre Condições de Trabalho e Igualdade da OIT, Manuela Tomei, disse que para essa realidade mudar, os países precisam não apenas eliminar as barreiras discriminatórias,mas também adotar leis especificas para a garantia não só da igualdade de tratamento e de oportunidades, mas também de igualdade de resultados.

" Quando isto é deixado avontade das empresas, o impacto que tem é limitado", afirmou Manuela Tomei.