Imperador Dom Pedro II
O termo democracia, muito utilizado por países republicanos como o Brasil, os quais não aplicam de fato o significado da palavra que surgiu na Grécia antiga, mais propriamente em Atenas,o berço da democracia, pois era exercida em sua plenitude, pois em Atenas todos participavam das decisões através da assembleia geral dos cidadãos, tendo essa forma de governo sido adaptada para atender os estados nacionais que foram surgindo, e essas adaptações de fato não representa o significado da palavra democracia, ou seja , do grego demokratía, que é o composto de demos( povo), e kratos ( poder), ou seja , poder exercido pelo povo.
As atuais formas de "democracia", na verdade são poliarquias, onde uma elite politica e econômica exerce o poder em " nome do povo", ou seja, através da forma indireta, através de representantes o povo exerce seu poder , tendo essa forma de representação e a imposição do poder econômico nas eleições garantido a não renovação dos quadros, e criando uma certa acomodação do cidadão, criando uma cultura de não participação na politica, em virtude do cidadão comum não entender o funcionamento das instituições, e ao mesmo tempo não acreditarem que " todos são iguais perante a lei".
No Brasil essa forma de apatia politica por parte dos cidadãos comuns já vem desde a época do império, pois o fim da monarquia em nosso país não foi por um levante popular, por insatisfação do povo, mas sim pela insatisfação dos grandes produtores rurais e a elite politica e uma parte do clero, os quais não aceitavam a nova forma de estado que o país estava tomando, principalmente em virtude das leis que beneficiavam os escravos ,e posteriormente a lei assinada pela princesa Izabel que aboliu a escravidão no Brasil;
Uma prova disso, a própria historia relata que o próprio exercito saio dos quarteis pensando que estavam apenas derrubando o chefe do ministério , o Barão de ouro preto, e não o imperador, mas as lideranças do levante aproveitaram o momento tomando o poder e em três dias baniram a família imperial com medo do respeito e admiração que o povo tinha pelo imperador Dom Pedro II e pela Princesa Izabel, e eles tinham medo que a família imperial retornasse ao poder; tendo esse banimento apenas terminado em 1921.
Nos dias atuais existem 28 monarquias no mundo, entre monarquias absolutas e constitucionais parlamentaristas, e entre os dez melhores países para se viver o primeiro lugar é da Noruega, a qual é uma monarquia, e dentro destas 28 monarquias tem a Inglaterra com a rainha Elizabeth II, a qual é monarca de mais 16 nações soberanas.
Nosso sistema politico estar falido em sua totalidade e por isso se torna necessário repensar esse modelo, para ter instituições democráticas fortes e independentes, mas que tenha um guardião do povo como poder moderador entre os poderes, o qual não sofra influência do poder econômico ou da elite politica, e isso apenas é possível na monarquia, pois o imperador não depende de eleições para estar no poder, garante a continuidade da administração e se sente a vontade para tomar decisões que sejam necessárias e pode se impor contra qualquer coisa que atente contra o pais.
A monarquia parlamentarista é a melhor forma para o Brasil, tendo o imperador como chefe de estado, representando o país, guardando a constituição, sancionando e vetando leis; um parlamento criando leis e fiscalizando o poder executivo exercido por um primeiro ministro e seu gabinete, e o poder judiciário exercendo sua função constitucional.
Então entre a republica falida politicamente e a monarquia constitucional temos a oportunidade de criarmos um novo caminho para o Brasil.
