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quinta-feira, 22 de março de 2012

Collor destaca os 80 anos da criação da Carteira de Trabalho




O senador Fernando Collor de Mello (PTB) se pronunciou nesta quarta-feira, na tribuna do Senado Federal, sobre os 80 anos da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O parlamentar petebista falou sobre as garantias asseguradas à classe proletária com a instituição da Carteira de Trabalho e destacou a atuação de seu avô, Lindolfo Collor, então ministro do Trabalho à época da criação do documento.

“A Carteira de Trabalho e Previdência Social está completando 80 anos de existência. Instituída pelo decreto nº 21.175, em 21 de março de 1932, ela se transformou em um marco regulatório em defesa dos direitos trabalhistas da população. A carteira beneficou não só aos trabalhadores dos segmentos da agricultura e da pecurária, mas também democratizou as relações do trabalho doméstico, bem como todos os setores da economia. São oito décadas em pleno vigor e, ainda hoje, vem sendo aperfeiçoada”, afirmou Fernando Collor de Mello.

O senador lembrou que o documento, durante o governo do presidente Getúlio Vargas, garantiu o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, a exemplo do seguro-desemprego, benefícios previdenciários e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “A União também tornou a Carteira de Trabalho e Previdência Social obrigatória na hora da contratação, o que permitiu a consolidação dos direitos trabalhistas na época da República Velha”, discursou o parlamentar.

Pioneirismo de Lindolfo Collor

Fernando Collor destacou o trabalho que foi desenvolvido pelo seu avô, Lindolfo Collor. “Meu avô tinha visão democrata e defendeu a Carteira de Trabalho como um direito social capaz de posicionar o Brasil em um patamar equivalentte ao das nações mais avançadas. Os fragmentos de ordem escravocata, da monocultura, cuja natureza da sociedade era predominante agrária, precisavam ser combatidos e seguir um novo rumo e o País necessitava se modernizar. Lindolfo Collor, ao criar a Carteira, implantou medidas legislativas para regulamentar as jornadas de trabalho, implantou as comissões de conciliação de empregados e empregadores e fez surgir um modelo institucional em que as questões sociais não eram mais tratadas apenas na esfera penal. Ele criou um arcabouço jurídico avançado que permitiu um avanço legal sem precendentes para a época”, destacou o petebista.

“Lindolfo Collor, quando ministro, também fez uma gestão que permitiu a criação e a extensão, a diversas categorias, das caixas de assistência, aposentadorias e pensões. As medidas implantadas por ele até causaram reações da classe patronal, entretanto, as pressões dos patrões foram resistidas pelo meu avô. Ele chegou a considerá-las atrevidas e disse que não cederia aos interesses capitalistas”, lembrou.

O senador encerrou seu discurso recordando-se que o ministro Lindolfo Collor defendia a liberdade sindical e que a gestão dele foi voltada para o princípio vitorioso da proteção aos interesses dos operários. “Ministério da revolução. Assim foi considerada a gestão dele. O marco da administração de Linfolfo Collor foi a intervenção estatal na relação de conflito entre o capital e o trabalho. Muito me orgulho de ser seu neto e também me honra pertencer aos quadros do PTB, a mais representativa agremiação política que defende as causas e lutas trabalhistas no Brasil”, finalizou o parlamentar petebista. 
Públicado pela Gazeta Web.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Collor faz alerta a Dilma


senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL), fez um alerta nesta quarta (14), no plenário do Senado, à presidente Dilma Rousseff com relação às reclamações da base aliada de falta de diálogo.

Na semana passada, o governo sofreu uma derrota no Senado, com a rejeição do nome de Bernardo Figueiredo, indicado pela presidente Dilma Rousseff, para a direção-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Nesta quarta, a bancada do PR no Senado anunciou que rompeu com o governo e foi para a oposição.

"O diálogo precisa ser reaberto. É fundamental que o Planalto ouça esta Casa e ouça a Casa ao lado [a Câmara]. E eu falo como ex-presidente que desconheceu a importância do Senado e da Câmara. O desconhecimento resultou no meu impeachment [...] Espero que a presidente Dilma esteja agindo com acerto. Eu torço para que o trem não descarile", afirmou o ex-presidente.

Collor fez a declaração durante o período em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) fazia seu discurso de despedida da liderança do governo. Dilma determinou a troca da liderança do governo após a crise que envolveu a base aliada. O novo líder do governo no Senado é Eduardo Braga (PMDB-AM).

"Eu não vejo com tanta tranquilidade esta mudança de liderança. É um momento delicado. Matérias importantíssimas não serão votadas este ano. A base do governo está sentindo um certo gosto de azedume", declarou. 
Públicado pelo G1.

terça-feira, 13 de março de 2012

Conselho nega segurança a Toninho Lins.

Por: CARLA SERQUEIRA - REPÓRTER
Três pedidos de segurança individualizada foram julgados, na manhã de ontem, pelo Conselho Estadual de Segurança Pública. O prefeito de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), pleiteou escolta de policiais militares bancada pelo Estado, alegando sofrer perseguição política no município, mas não foi atendido. O pedido foi negado sem polêmica. Já os juízes Helestron Silva da Costa e Hélio Pinheiro Pinto tiveram a segurança pessoal aprovada por unanimidade.

Relator do processo que tratava do pedido do prefeito de Rio Largo, o subprocurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, explicou que não há no requerimento de Toninho Lins “elementos de convicção”, que demonstrem a necessidade de designar militares para protegê-lo. Coronel do Corpo de Bombeiros e membro do Conselho, Gláucio Luiz informou que irá relatar em breve um processo no qual o prefeito de Rio Largo aparece como parte, mas desta vez como ameaçador. “Tem um morador de Rio Largo que também pediu segurança individual porque está sendo ameaçado de morte pelo prefeito Toninho Lins. Esta pessoa, com medo, já está morando fora de Alagoas, motivo pelo qual eu devo indeferir o pedido”, afirmou o coronel.

“Em minha opinião, o objetivo do prefeito é mais político. Depois que ele encaminhou o requerimento ao conselho, foi à imprensa e fez um verdadeiro escarcéu. Não acho que ele esteja de fato amedrontado”, completou o relator.
Leia mais na versão impressa
Públicado pelo Jornal Gazeta de Alagoas.

quinta-feira, 8 de março de 2012

17ª Vara Criminal pede ao MP investigação na prefeitura de Rio Largo

 
A17ªVaraCriminal da Capital requereu do Ministério Público estadual a investigação de sérias denúncias de irregularidades nas prefeituras de Rio Largo e Maragogi, esta última situada na fronteira com o estado de Pernambuco.
As denúncias, que chegaram em forma de depoimentos e documentos entregues ao colegiado de magistrados, foram encaminhadas ao MPE, com cópias para a Procuradoria da República.
No caso da prefeitura de Rio Largo, os juízes da 17ª Vara solicitaram a continuação da investigação que já havia sido iniciada – mas foi paralisada por “erros formais” – pelo Gecoc, quando o grupo de combate às organizações  era liderado pelo promotor Alfredo Gaspar de Mendonça.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, aliás, já encaminhou o caso ao promotor Luiz Tenório, para que ele aprofunde a apuração das denúncias contra a administração pública municipal da cidade vizinha à capital.
Tenório tem experiência acumulada nesta área.
O caso da prefeitura de Maragogi tem outro roteiro: os magistrados da 17ª Vara Criminal da Capital foram procurados por algumas pessoas ligadas à administração do município, que se propuseram a fazer as denúncias, formalmente.
Além dos depoimentos – gravados -, haveria farta documentação relacionada às acusações feitas contra a prefeitura do município.
Discreta
Aliás, com muita discrição – como deve ser – os juízes da única vara coletiva de Alagoas têm tido papel decisivo em ações realizadas pelas polícias e pelo Ministério Público Estadual, principalmente o Gecoc.
Foi assim, por exemplo, com a prisão de traficantes no Conjunto José Tenório, esta semana, que tinham em posse uma grande quantidade de pasta básica de cocaína.
A droga, conta um dos magistrados da 17ª Vara Criminal da Capital, pertencia à quadrilha liderada por Francisco Reinaldo, o “Químico”, já condenado pelo juiz Maurício Breda a mais de trinta anos de prisão por homicídio.
Ele cumpre pena, agora, no presídio federal de Mosssoró, no Rio Grande do Norte. E ainda consegue manter uma rede de tráfico atuando em vários estados brasileiros.
Materia públicada no blog do Jornalista Ricardo Mota.