No próximo dia 01 de julho o Real vai completar 30 anos de existencia como unidade monetária do Brasil, e diversas atividades para comemorar a implantação da na nova moeda no país em 01 de julho de 1994, e a realização de palestras e debates sobre o problemar da hiperinflação na época e a perda do poder de compra da moeda depois de 30 anos.
Além de diversos detalhes que atecederam implantação do Real como moeda do Brasil, um dos eventos importantes foi a criação da URV (Unidade Real de Valor), a qual era como um dólar virtual do Brasil que ajustava o seu valor diariamente para corrigir a desvalorização causada pela hiperinflação da época , e era utilizada para estabelecer os valores de salários, produtos e serviços até o lançamento da nova moeda em julho de 1994.
O Plano Real foi elaborado e teve inicio de seu processo de implantação no Governo Itamar Franco, e teve o lançamento da nova moeda no Governo Fernando Henrique, o qual também tinha sido Ministro da Economia do Governo Itarmar , e em conjunto com os demais elaboradores do Plano ,Percio Arida, Pedro Malan , Arminio Fraga e Gustavo Franco.
Na época o Brasil tinha uma inflação acumulada em um ano de mais de 2.000 %, e entre junho de 1993 a julho de 1994 quando o Real foi lançado a inflação tinha um acumulado de 5.000%, tendo a moeda trazido equilíbrio inflacionário para o país e a hiperinflação se tornou apenas história de nosso passado recente, mas mesmo assim desde o seu lançamento até os dias atuais tem perdido o seu poder de compra em virtude da inflação acumulada desses trinta anos e já em 2023 esse acumulado já era de 677%.
De acordo com a calculadora de inflação do Banco Central do Brasil, o R$ 1 de hoje valeria apenas R$ 0,12 do Real lançado em 1994, e se alguém fosse comprar R$ 1 daquela época precisaria de R$ 7,77; Assim isso representa a perda do poder de compra do Real com a sua desvalorização em virtude da inflação acumulada em 30 anos.
As comemorações dos 30 anos do Plano Real lembra os avanços que o Brasil teve com o controle da inflação e abre o debate sobre a manutenção desses avanços e crescimento da economia nacional , e a necessidade de uma politica forte para redução das desigualdades sociais e a redistribuição da renda no país (Veja mais G1).
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