Como todo inicio de novo ano ,existem as especulações sobre a possibilidade do aumento ou diminuição de investimentos, taxas básicas de juros , questões climaticas e ambientais, e tantas outras variáveis possíveis que influenciam direta ou indiretamente a economia mundial; em 2019 não é diferente, principalmente neste momento da economia não ser apenas globalizada, mas também agora si tornou uma globalização digital, a qual em segundos um fato em qualquer lugar do planeta pode influência na decisão de empesas por todo o mundo e até causar crises em mercados econômicos.
Fatores como mudanças climáticas,esgotamento de recursos naturais e a diminuição da biodiversidade, estão influenciando o mercado mundial , fazendo grandes negócios deixarem de existir e o surgimento de novas formas de investimentos, e até criando crises politicas e gerando a possibilidade de guerras para a sobrevivência de nações.
Assim instituições mundiais como a ONU,FMI ,Banco Mundial , Brics e mercados regionais como Mercosul e outros , são importantes para o equilíbrio e unidade das nações para de forma cooperativa superar os efeitos da economia mundial em cada mercado ; e assim de forma integrada apresentar formas e caminhos a serem tomados por todos os países.
Um desses referenciais são dados fornecidos pelo FMI e informações coletadas pela ONU que ajudam a definir várias politicas de atuação dos governos , como por exemplo a previsão de crescimento econômico , IDH e GINI.
Um exemplo disso é a previsão do FMI para diminuição de crescimento da economia mundial entre 2019 a 2020, tendo uma queda 0,2% em 2019, ficando em 3,5%, e queda de 0,1% em 2020, ficando em 3,6% a previsão, sendo que para o Brasil a previsão para 2019 é de uma expansão da economia em 2,5%, tendo um aumento de 0,1% em relação a outubro de 2018, mas tendo uma diminuição nas projeções para 2020 de 0,1%, ficando 2,2% ,abaixo do esperado pelos analistas , tendo nesses dados a influência das tenções comerciais na Europa, e ao mesmo tempo demostra um crescimento da China em 6,2% tanto para 2019 e 2020.
Uma demostração das influências externas na economia é o descredenciamento de frigoríficos brasileiros pela Arabia Saudita, o qual é o maior importador de proteína de frango , o qual compra 14% da produção nacional, e assim vai influência no preço do frango no mercado nacional , como também nas vagas de emprego no período que durar o descredenciamento, mesmo o Brasil ainda tendo o seu segundo maior importador de frango que é a China, o qual compra 11% da produção nacional.
Momentos econômicos como 2011 quando o Brasil chegou a ser a 6ª economia do mundo, superando a Grã-Bretanha, saindo de um IDH de 0,649 em 2002 para 0,755 em 2016, e um GINI de 58,6 em 2002, para 52,9 em 2013, e tendo segundo a ONU uma queda na desigualdade de 54,2 para 45,9 em 2014, apenas poderão ser repetidos ou superado com o aumento da oferta de emprego , maior distribuição de renda, fortalecimento da economia nacional e o fortalecimento do real frente ao dólar, mantendo um cambio aceitável para o mercado.
Então tanto o crescimento mundial como o do Brasil nesse mundo globalizado digital, dependera das superações das incertezas econômicas do mercado mundial, ajuste da politica econômica dos países , e o equilíbrio das taxas de juros, no nosso caso aqui no Brasil em um cenário de uma taxa selic 6,5% estável durante 2019, poderia justificar um crescimento de 2,5% a 3% da nossa economia.