Em toda a historia da humanidade, seja em qualquer época, as
sociedades civilizadas ou não, estabeleciam suas normas ou códigos, para uma
forma de organização ou de um governo central.
Nas monarquias absolutas, o poder se centrava-se no monarca;
o qual tinha poder absoluto para criar leis e determinar a melhor forma de
aplicação da “ justiça”, para garantia do seu poder, e da minoria da população;
ou seja a nobreza, sobre a maioria do povo, formada pelos plebeus, ou seja, os pobres.
Nas monarquias constitucionais, as forças dominantes, formada
pela nobreza, e não satisfeita com as vantagens tidas, lutaram e pressionaram
as monarquias absolutas a se tornarem , monarquias constitucionais; para alem
das vantagens de vários direitos sobre a classe menos favorecidas , também
queriam o direito de participar diretamente do poder e legislar em causa própria.
Nos países onde foram abolidas quaisquer forma de monarquia,
a exemplo do Brasil, no qual vivemos em uma “ democracia”, ou seja, um estado democrático
de direito; onde temos uma organização complexa de três poderes “ independentes
e harmônicos”, nos quais podemos notar em boa parte do país e em vários níveis de
poder, o corporativismo e conivência com vários tipos de desmandos, e continua
opressão das classes menos favorecidas, para se manter a ordem e o “ estado de
direito”; para garantir e proteger os
interesses das classes dominantes.
A constituição Brasileira , estabelece o direito a
propriedade e a manutenção da posse, e ainda garante a utilização da força
policial ( paga por todos) para realizar a manutenção da posse.
Mas não poderia ser diferente em nossa constituição, pois com
o grande numero de latifundiários existentes no Brasil, eles mesmo criariam uma
forma de manter o poder, sobre aquilo que eles mesmo não aproveitam, que são as
varias extensões de terras; para serem utilizadas de forma especulativas , sem
exercer sua função social, enquanto milhares de pessoas que não tem o mínimo para
sobreviver, possam pelo menos produzir seu próprio sustento.
O Estado e
as leis, criados desde os primórdios da humanidade, para garantir as vantagens
do rico sobre os pobres, de forma “ legal”. Assim mantendo as massas sobre
controle.
Podemos analisar em nosso próprio estado de Alagoas; onde boa
parte da população é analfabeta, em sub –empregos , com pouca qualificação profissional, em um estado
dominado pela monocultura da cana de açúcar, e onde cada dia mais existe o
aumento da criminalidade e da prostituição, em virtude da grande concentração
de renda .
Nesse nosso mesmo estado,, por vários anos; governadores,
deputados, prefeitos e vereadores, fazem parte das listas seletas de várias
operações policiais, nas quais essas mesmas “autoridades”, estão indiciadas por
desvios de recursos públicos, formação de quadrilha, assassinatos, prostituição
e associação ao crime organizado; sem terem até esta data, o mesmo tratamento
que os milhares de desfavorecidos que se encontram-se nos presídios por todo o
Brasil.
A justiça, se assim podermos chama, concede todo tipo de
vantagem “ legal”, para os detentores de poder, que desviaram recursos
públicos, os quais se estivesse sido aplicados corretamente, não se precisaria
se gastar tanto com segurança pública e combate as drogas; pois teríamos jovens
preparados para viver em sociedade, com qualificação e prontos para contribuir
com a construção de um país melhor para todos nós.
Mas um vez, tenho total certeza, que não é a forma de
governo; monarquia absoluta, constitucional, presidencialismo, ou qualquer
outra forma que trará resposta satisfatórias para a sociedade; mas sim a
mudança de pensamento dos que tem o poder para dar o poder; o próprio povo.
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