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NO período das grandes navegações em busca de terras para explorar,o chamado novo mundo,vários países europeus investiram na colonização do continente americano e utilizaram a mão de obrar escrava sendo a maioria de africanos e uma pequena parte dos nativos dos territórios colonizados e assim construindo uma economia totalmente baseada na exploração do trabalho escravo.
Essa mesma sociedade foi totalmente formada baseada nos privilégios para as pessoas brancas e detentores de posses as quais os identificavam como cidadãos e privilegiavam os espaços na estrutura social e estatal, pois apenas esses poucos tinha direito a liberdade,posses e educação e tinha em seu subconsciente coletivo que as pessoas negras estavam destinadas apenas ao trabalho pesado e escravo e a exclusão social ,e as mulheres negras assim como os demais escravos como objetos de uso pessoal sem quaisquer direitos.
O Brasil foi o ultimo pais da america a abolir a escravidão,o que ocorreu depois de 300 anos de exploração em 1888,mas sem qualquer tipo de reparação aqueles que foram escravizados e separados das suas famílias e de sua terra natal,tendo sido substituídos pelos imigrantes europeus,ficando assim os ex-escravos ainda sem direitos básicos de cidadania condenados ao desemprego em massa e ao sub emprego e assim aparecem as primeiras favelas, pois não tinha emprego nem moradia.
Durante mais de um seculo após o fim da escravidão ainda estava fortemente no subconsciente coletivo do brasileiro a resistência contra direitos e espaços na sociedade para a população negra,tanto que o racismo apenas se tornou crime em 1989.
Enquanto os negros eram libertos e jogados a própria sorte,os estrangeiros que aqui chegava muitos ganhavam animais e terras para produzir e tinha acesso a educação,empregos e os melhores postos na estrutura estatal ,e os ex-escravos foram magina lizados por várias gerações, se tornando assim uma divida histórica da sociedade brasileiro com a população pobre e negra.
Essa instrutura social baseada na cultura escravocrata a qual foi a base da formação da nação brasileira a qual colocou na consciência coletiva a ligação da cor negra,dos índios e de outras etnias a trabalhos físicos e não intelectuais como uma forma de justificar a injustiça social existente a seculos.
Nos dias atuais pela influencia dos movimentos nazista da Alemanha e do fascismo na Italia essas ideias ainda continual sendo difundidas não só apenas no Brasil mais também em vários países pelo mundo, inclusive nos Estados Unidos onde existem movimentos de supremacia branca.
Na verdade é a velha relação de poder onde a classe dominante e detentora do poder econômico não aceita que a classe historicamente oprimida e explorada tenha a oportunidade de se desenvolver na estrutura social e educacional ,e assim mantem o que chamamos de racismo estrutural,o qual não apenas tenta controlar o espaço na sociedade para a população negra,mas também a todo aquele que for pobre,índio ,mestiço e não tenha a características europeia,cristão e branco não poderia ter acessão intelectual e social.
Assim nos dias atuais o sistema de cotas para o acesso as universidades a aos cargos em concursos públicos não é um favor ou um desmerecimento a condição intelectual da população negra,parda e indígena ou aos portadores de necessidades especiais,mas sim uma reparação estatal a anos de escravidão e várias gerações depois sem oportunidade e assim ao mesmo tempo garantir que todos tenham acesso a tudo que a estrutura estatal pode proporcionar a todos,pois todos são brasileiros.
Dados do IBGE demostra o crescimento do acesso a universidade e a chance de graduação para a população negra ou parda, a qual aumentou quatro vez ultimamente no Brasil de 2,2% em 2000 para 9,3% em 2017, e segundo o INEP em 2016 entre 8 milhões de matriculas nos cursos de graduação foram de 30% de pardos e negros.
Nenhum país do mundo realizou um programa tal positivo para a sociedade como o Brasil fez com o programa de cotas garantido espaços nas universidades em todos o país , e se demostrou um verdadeira revolução silenciosa na diminuição das desigualdades sociais.
Nem no passado nem atualmente se pode negar desde o Brasil colonia até os dias atuais a contribuição de vários intelectuais negros em várias areas que contribuirão e contribuem com o desenvolvimento do Brasil,os quais temos em nosso contexto histórico,em obras literárias do passado e atuais em várias areas de conhecimento.
O que na verdade estar por trás do discurso de desinformação e ódio contra os sistema de cotas é a intenção de desmerecer a capacidade das demais etnias existentes em nosso país,é também na verdade os guardiões da casa grande que não aceitam o acesso do trabalhador,do homem simples a estrutural social ,aos espaços estatais e politico,mas apesar da resistência desse pensamento retrógrado é irreversível os avanços atuais de inclusão social.
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