Desde 2001 que o Brasil não enfrentava um problema de tanta proporções de impacto no setor elétrico como agora com o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas do país em virtude de vários anos com pouca chuva ,estando os reservatórios em média com 23% de sua capacidade de armazenamento.
Estar sendo considerada a pior crise dos últimos 91 anos, tendo o risco de apagão sido considerado alto porque o sistema já estar operando no limite, tendo a situação mais critica no sudoeste que é a região que responde por 70% da energia produzida no país, e segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema) em dados de sábado ,18/09, os reservatórios do sudoeste e centro-oeste já estavam operado apenas com 18% de sua capacidade, sendo o pior resultado já registrado para setembro ,pois no ano passado o volume útil desse sistema era de 32%,quase o dobro do atual.
No subsistema sul a capacidade estar na média de 30%, e no Nordeste e Norte o senário é mais confortável, sendo de 44% e 65% respectivamente, mas mesmo assim com a deficiência das demais regiões e a necessidade de utilização principalmente das termoelétricas e o aumento do consumo é virtude do período seco tem tornado a energia mais cara.
As hidrelétricas representam 65% da capacidade de geração de energia do país, então o impacto é muito forte quando o sistema entra em colapso, e por isso é que se torna necessário que a temporada de chuvas possa chegar rápida em novembro e a esperança é que o sistema aguente até o período chegar.
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