Esses dias temos escutado muito na mídia e lindo muitas notícias sobre a reação do mercado a pronunciamentos do Presidente da República eleito, e a cobrança constante do mesmo MERCADO sobre o nome de quem vai ser indicado para o Ministério da Economia, tendo isso sido um dos motivos da variação do dólar e das bolsas de valores, chegando ao ponto de alguns analistas culparem o presidente eleito que ainda não assumiu.
Quem é o MERCADO? Por que estar tão preocupados? Será que essa preocupação é em virtude do número de desempregados? Será que o mercado estar preocupado com os 33 milhões de pessoas que estão passando fome? são perguntas que podem explicar muito para a população entender melhor o verdadeiro interesse e preocupação do MERCADO.
Na verdade, a grande preocupação do MERCADO sobre quem será o ministro é pela necessidade de ter alguém alinhado com a agenda dos interesses dos grandes aglomerados econômicos que tem interesse em mais privatizações para comprar empresas do governo e concessões de serviços públicos, como a diminuição do tamanho do estado, deixando assim espaço para o privado ocupar o público, como também não ter taxas de juros muito baixas para poderem lucrar com a dívida pública.
O MERCADO quer ter concessão de rodovias para cobrar pedágio, quer assumir administração de grandes hospitais com contratos milionários, e concessões de transportes de passageiros com passagens com valor consideravelmente alto, e menas interferência do governo na política de preços dos serviços públicos, ou seja lucro, lucro e lucro, não estão preocupados com a atual situação do país e sabem que o presidente eleito tem uma forma de governar para todos de forma a equilibrar essa balança.
A meta do governo eleito é o social, com altos investimentos em projetos de distribuição de renda, fomento do desenvolvimento regional e o aumento de acesso ao credito para micro e pequenas empresas e apoio a cooperativas e pequenos produtores, como altos investimentos em infraestrutura para contribuir com o impulsionamento da economia e o fortalecimento dos diversos seguimentos na cadeia produtiva, e o fim da política de preços da Petrobras com base no valor do barriu de petróleo não no valor em dólares no mercado internacional, mas com base nos custos de produção da empresa em reais, e assim reduzir o preços de combustíveis e derivados para o consumidor , assim a redução de custos para produção e distribuição de diversos produtos e o valor de serviços.
Então a questão é que o tal do MERCADO não se preocupa se você está trabalhando, se seus filhos comeram hoje ou tem escolas, educação, cultural e lazer, ele quer saber se o dólar estar no patamar esperado, se a bolsa estar em alta e se o governo estar privatizando para o MERCADO assumir esses espaços e cobrar bem caro pelos produtos e serviços sem se preocupar com sua qualidade de vida.
Assim até o início do governo o MERCADO vai continuar especulado para continuar ganhando com a especulação , e quem paga essa conta é o povo e não o MERCADO, pois o mesmo utiliza recursos de empréstimos a baixos juros para financiar seus projetos , além de incentivos fiscais e na verdade não pagam impostos, apenas coletam impostos ,pois produtos e serviços tem em seus preços os impostos inclusos e o consumidor é quem paga, e mesmo assim eles recebem e a grande maioria sonega e fica com o dinheiro do povo que seria utilizado com saúde ,educação, segurança ,cultura, lazer ,além de boa parte se apropriar até do desconto destinados ao INSS feito no salário dos funcionários ,como tem milhares de empresas devedoras ao INSS ,mas descontaram do trabalhador ,isso é o MERCADO.
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