EUA quer Minerais criticos e Terras-raras do Brasil.
Entre o debate do tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil existe o debate sobre várias exigências do Governo Americano que inclui o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, o qual foi indiciado por tentativa de golpe de estado, como também sobre o Pix e o acesso à minerais criticos e terras- raras, sendo essas exigências consideradas pelo governo brasileiro como uma intervenção na soberania nacional.
Esses ditos minerais criticos são essenciais para indústria de alta tecnologia e para transição energética global, tendo entre esses o lítio, nióbio, gráfita,cobre e as terras-raras, os quais são utilizados para fabricação de baterias, semicondutores, veículos elétricos, equipamentos militares e para geração de energia renovável.
Segundo o Serviço Geológico dos EUA o Brasil possui a segunda maior reserva de terras-raras do mundo, ficando apenas atrás da China, além de liderar a produção mundial de nióbio, com uma reserva de 94% e com a produção mundial de 90%, além de expressiva em gráfita e maganês, mas ainda a produção brasileira de terras-raras é limitada, tendo o pais 19% das reservas mundiais e só responde por 0,02% da produção global.
A informação do interesse dos EUA nos minerais criticos e sobre as terras-raras surgiu inicialmente em uma reunião do IBRAM ( Instituto Brasileiro de Minerais) com o Encarregado de Negócios da Embaixada Americana no Brasil ; Segundo o Presidente do IBRAM, Raul Jungman que afirmou que " realmente precisam de terras-raras os EUA.
Além de tudo isso os EUA estão incomodandos com o acordo do Mercosul com a União Europeia, o qual garante condições vantajosas para a europa importar terras -raras do Brasil, tendo o Jornal Valor Econômico confirmado com o Itamaratiy que esse acordo do Mercosul com a União Europeia garantirá tarifas vantajosas para os países europeus , e para os demais incluindo os EUA a tarifa seria de 25%.
Essa pressão política e econômica dos EUA sobre o Brasil envolve além dos interesses econômicos americanos os interesses políticos da extrema direita mundial, e até o momento o governo brasileiro demonstra que não vai aceitar negociar a soberania nacional e aceitar a interferência americana nos assuntos brasileiros.
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