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terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Os Verdadeiros Culpados
Desde 2009, que o Movimento
Contra a Corrupção e Violência em Rio Largo, tem feito denuncias a representantes
da justiça no município, a Câmara de Vereadores, e a delegacia local.
Pessoas foram surradas,
ameaçadas, coagidas e sofreram com a falta de providências por parte do aparato
judiciário e pela omissão dos seus representantes “eleitos”, que se silenciaram
e deram cobertura aos crimes de violência e corrupção, praticados pelo prefeito
Antonio Lins de Sousa Filho(PSB).
No inicio do governo de Toninho
Lins, até esta data, foi praticado todo tipo de desmando administrativo, e vários
esquemas de corrupção, os quais poderiam ter sido evitados, se cada um dos
poderes constituídos tivessem feito a sua parte.
O golpe milionário das terras da
Usina Utinga, é apenas um evento de vários outros que ainda serão tornados
públicos, para que toda a população tome conhecimento dos milhões de reais que tem
sido desviado do nosso município, e venha ter noção de quanto custa o voto
vendido por muitos, e a omissão de boa parte das lideranças políticas e da própria
população, que prefere ficar calada e simplesmente dizer que todo político é
corrupto, e continuar votando apenas naqueles que pagam pelo voto.
Onde estavam os vereadores?, Os
juízes da cidade e os representantes do Ministério Público em Rio Largo?, e as
lideranças políticas?, Principalmente os que querem ser prefeito da cidade,
onde estavam?.
Apenas sei que, pelo menos eu e
os demais membros do Movimento Contra a Corrupção e Violência em Rio Largo,
estamos desde 2009, denunciado tudo isto que esta sendo agora tornado público,
graças a atuação do Gecoc e a 17ª Vara
Criminal; fazendo assim a nossa parte.
sábado, 19 de maio de 2012
Eliana Calmon:"Operação em Rio Largo é modelo de moralização"
Ministra Eliana Calmon foi elogiada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas
Desconsiderando o 'perfil' linha dura, muito menos linha mole, a corregedora do Conselho Nacional
de Justiça, ministra Eliana Calmon, esteve em Alagoas para receber a
Comenda Desembargador Moura Castro. Antes da solenidade, a corregedora
conversou com a imprensa e destacou mudanças no cenário judiciário
nacional e enfatizou, após tomar conhecimento sobre a operação realizada
nesta quinta-feira (17), que prendeu vereadores da cidade de Rio Largo,
que o ocorrido é uma situação modelo de moralização.
“A operação (de Rio
Largo), como qualquer outra acompanhada pelo judiciário, é um marco para
a cidadania, uma vez que começa a ser combatida pela própria sociedade,
que vem acompanhado os casos e cobrando da justiça as devidas
respostas”, destacou a ministra, relatando que a imprensa tem um papel
importantíssimo no processo de democratização e que “não podemos cruzar
os braços e esperar as coisas acontecerem, temos que fazer acontecer”.
A corregedora reconheceu que a
justiça é lenta, mas que o poder tem uma grande preocupação em reunir
provas para qualquer punição, principalmente que envolva o judiciário.
Segundo a ministra, o trabalho da corregedoria também é lento e que tem
punições brandas, mas que “a lei orgânica do judiciário está na pauta do
dia para ser modificada”.
Segundo Calmon, a
corregedoria nunca funcionou e agora as coisas estão andando. “Não me
considero linha dura ou linha mole, apenas sou cumpridora da
constituição. Mas antes a corregedoria não funcionava e agora as coisas
estão andando e estamos damos celeridade aos casos”, destacou.
“Está havendo uma
mudança de cultura e postura dos nossos magistrados, isso levou muito
tempo para ocorrer, uma vez que os magistrados davam carteiradas ou
usava da sua autoridade. Agora eles estão pensando duas vezes antes de
cometer tais atos, pois a população está vaiando e é para fazer isso
mesmo. Eles têm que ter em mente que a sua responsabilidade social enquanto magistrados é bem maior”, declarou.
A ministra enfatizou que há
magistrados alagoanos sendo investigados pelo CNJ, mas que prefere
manter as identidades em sigilo, para não atrapalhar o andar das
investigações.
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Foto: JOSE CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Reportagem da revista Istoé aponta que Roberto Gurgel e Claudia Sampaio engavetaram 30 investigações contra políticos nos últimos quatro anos
12 de May de 2012 às 12:00
247 – Na mira de parte da CPI que
investiga o esquema de corrupção comandado pelo bicheiro Carlos
Cachoeira, o procurador-geral Roberto Gurgel e sua esposa Claudia
Sampaio, também procuradora, foram apontados como o “casal arquivador”
pela revista Istoé. Leia:
O casal arquivador
O procurador da República, Roberto Gurgel, e sua mulher, a
subprocuradora Cláudia Sampaio, engavetaram nos últimos quatro anos
processos contra pelo menos 30 políticos. Excesso de poder na mão dos
dois é questionado na Procuradoria
Claudio Dantas Sequeira e Izabelle Torres
Em sessão secreta da CPI do Cachoeira, realizada na terça-feira 8, o
delegado Raul Alexandre Marques Souza, que comandou a Operação Vegas,
fez uma grave denúncia. Acusou o procurador-geral, Roberto Gurgel, e sua
mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, de engavetarem o pedido de
investigação apresentado contra o senador Demóstenes Torres em 2009. A
omissão teve importantes consequências políticas. Adiou em três anos a
denúncia contra Demóstenes, que voltaria a figurar nas investigações da
Operação Monte Carlo, sucessora da Vegas. Porém, mais do que jogar luz
sobre a negligência do procurador-geral e seus desdobramentos, a
revelação do delegado expôs a existência de um esquema de poder na
cúpula da Procuradoria da República, que tem como uma de suas
prerrogativas denunciar a corrupção. Há um mês, ISTOÉ mostrou como
Gurgel tem usado seu cargo para proteger quem deveria investigar. Agora
se sabe que ele não estava sozinho. Contava com a fidelidade silenciosa
de Cláudia, com quem passou a dividir não só o mesmo teto, mas os
principais segredos da República.
Um levantamento dos atos da subprocuradora, todos avalizados pelo marido, revelam que Cláudia beneficiou com sua caneta ministros de Estado, governadores, prefeitos e parlamentares. Só no Congresso, mais de 30 políticos, entre deputados e senadores, tiveram inquéritos, ações penais, denúncias e procedimentos investigativos sumariamente arquivados nos últimos quatro anos. É o caso, por exemplo, do atual líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, o ex-líder do PSDB Duarte Nogueira, o deputado federal Paulinho da Força (PDT) e o deputado licenciado Márcio França (PSB), atual secretário de Turismo do governo Geraldo Alckmin. Entre os senadores que Cláudia livrou da Justiça estão Marta Suplicy (PT), Roberto Requião (PMDB) e Alfredo Nascimento (PR), ex-ministro dos Transportes que caiu em desgraça após as articulações de Carlinhos Cachoeira. Não quer dizer que, em todos os casos, havia indícios suficientes para incriminar os políticos. Mas os números são de fato impressionantes e reveladores de uma tendência.
A enxurrada de processos envolvendo políticos poderosos sob a batuta da subprocuradora é resultado de uma soma de fatores. Cláudia é criminalista, área que seu marido não domina. Além disso, é uma das poucas pessoas dentro da Procuradoria que desfruta da confiança de Gurgel. O procurador, normalmente reservado, está cada vez mais isolado após anos de uma luta fratricida entre os integrantes do chamado “grupo dos tuiuiús”. Desde a saída do procurador Geraldo Brindeiro, ligado ao governo FHC, o primeiro dos considerados tuiuiús a assumir a PGR foi Cláudio Fonteles, agora indicado para compor a Comissão da Verdade. Um acordo previa que os integrantes do grupo se revezassem a cada dois anos no mais alto cargo do MP. Fonteles cumpriu o acordo, o que não aconteceu quando Antonio Fernando de Souza assumiu. Ele articulou sua recondução, deflagrando uma luta interna. Gurgel, eleito em 2009, prometeu apaziguar os ânimos, mas acabou fazendo o mesmo e, na avaliação de integrantes do MP, traiu seus colegas. No ano passado, foi reconduzido depois de engavetar a investigação contra o ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci.
Um levantamento dos atos da subprocuradora, todos avalizados pelo marido, revelam que Cláudia beneficiou com sua caneta ministros de Estado, governadores, prefeitos e parlamentares. Só no Congresso, mais de 30 políticos, entre deputados e senadores, tiveram inquéritos, ações penais, denúncias e procedimentos investigativos sumariamente arquivados nos últimos quatro anos. É o caso, por exemplo, do atual líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, o ex-líder do PSDB Duarte Nogueira, o deputado federal Paulinho da Força (PDT) e o deputado licenciado Márcio França (PSB), atual secretário de Turismo do governo Geraldo Alckmin. Entre os senadores que Cláudia livrou da Justiça estão Marta Suplicy (PT), Roberto Requião (PMDB) e Alfredo Nascimento (PR), ex-ministro dos Transportes que caiu em desgraça após as articulações de Carlinhos Cachoeira. Não quer dizer que, em todos os casos, havia indícios suficientes para incriminar os políticos. Mas os números são de fato impressionantes e reveladores de uma tendência.
A enxurrada de processos envolvendo políticos poderosos sob a batuta da subprocuradora é resultado de uma soma de fatores. Cláudia é criminalista, área que seu marido não domina. Além disso, é uma das poucas pessoas dentro da Procuradoria que desfruta da confiança de Gurgel. O procurador, normalmente reservado, está cada vez mais isolado após anos de uma luta fratricida entre os integrantes do chamado “grupo dos tuiuiús”. Desde a saída do procurador Geraldo Brindeiro, ligado ao governo FHC, o primeiro dos considerados tuiuiús a assumir a PGR foi Cláudio Fonteles, agora indicado para compor a Comissão da Verdade. Um acordo previa que os integrantes do grupo se revezassem a cada dois anos no mais alto cargo do MP. Fonteles cumpriu o acordo, o que não aconteceu quando Antonio Fernando de Souza assumiu. Ele articulou sua recondução, deflagrando uma luta interna. Gurgel, eleito em 2009, prometeu apaziguar os ânimos, mas acabou fazendo o mesmo e, na avaliação de integrantes do MP, traiu seus colegas. No ano passado, foi reconduzido depois de engavetar a investigação contra o ex-ministro da Casa Civil, Antônio Palocci.
Na avaliação de procuradores ouvidos por ISTOÉ, desde a gestão
Fonteles o casal já marcava presença nos processos mais importantes e de
maior repercussão que chegavam ao MP. “A divisão de responsabilidades
sobre os casos há anos já mostrava que o cenário chegaria ao ponto que
se encontra hoje. É quase insustentável”, conta um experiente
subprocurador.
Na gestão de Antonio Fernando de Souza, de quem Gurgel era o número dois, a subprocuradora Cláudia Sampaio passou a conduzir inquéritos de repercussão nacional, como os que resultaram das operações Boi Barrica (Faktor) e Hurricane. Os dois envolveram gente graúda e também se arrastam na Justiça. Na Hurricane, Cláudia investigava e, ao mesmo tempo, Gurgel dava os pareceres sobre os pedidos de habeas corpus apresentados pelos denunciados, o que foi questionado por advogados. Quando Gurgel chegou ao poder efetivamente, a pitoresca relação funcional se consolidou, causando fissuras não só na Procuradoria como também no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O privilégio concedido pelo procurador-geral à sua mulher, segundo integrantes do Ministério Público, põe em dúvida a capacidade de outros subprocuradores que têm atribuição semelhante e lança um véu de desconfiança sobre o trabalho do órgão. “Se não há ilegalidade, há ao menos uma vedação moral”, avalia um conselheiro do CNMP.
No Congresso, a pressão pela convocação do casal alcançou níveis insuportáveis depois que se soube que, em 2009, ao receber o inquérito da Operação Vegas, o procurador-geral, como de praxe, encaminhou o caso a Cláudia, que entendeu não haver provas suficientes para abrir uma investigação contra Demóstenes. Gurgel se queixou a ministros do STF dos ataques que vem sofrendo e disse que na época realmente não havia o que ser feito. Para um dos ministros, ele já faz um mea-culpa porque foi surpreendido pelo vazamento das informações. Em público, Gurgel diz que está sendo atacado pela CPI porque o julgamento do mensalão está próximo e ele terá cinco horas para pedir punição para os 38 réus.
Oficialmente, os ministros do STF se posicionaram em favor de Gurgel. Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, por exemplo, afirmam que desestabilizar a Procuradoria da República, neste momento, pode sim interferir no julgamento do mensalão. Eles também se manifestaram contra a obrigatoriedade de Gurgel ir à CPI. Existe, de fato, a tentativa de setores do PT de tentar desqualificar o julgamento do mensalão, cujas denúncias contra integrantes do partido são avalizadas por Gurgel. Isso não quer dizer que as ações de Gurgel e sua esposa não possam ser questionadas. Sobretudo quando há estranhas omissões em processos contra políticos. Ademais, se as suspeitas que recaem sobre ele e sua esposa fossem mesmo apenas uma retaliação dos petistas, a oposição não estaria tão empenhada e decidida a também pressioná-lo por explicações. “Há muito o que ser questionado. Não há motivos para o caso ter parado tanto tempo com tanto indício de corrupção”, opina o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). Para o deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP), Gurgel precisa explicar seu comportamento. “É uma postura desqualificada”, diz. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) promete trabalhar na Comissão para que Cláudia Sampaio seja convocada a depor. “Acho que, por tudo o que foi dito e por todas as dúvidas que permaneceram, a subprocuradora precisa ser ouvida pela CPI. Há muito o que ser questionado”, avisou Rodrigues.
Na gestão de Antonio Fernando de Souza, de quem Gurgel era o número dois, a subprocuradora Cláudia Sampaio passou a conduzir inquéritos de repercussão nacional, como os que resultaram das operações Boi Barrica (Faktor) e Hurricane. Os dois envolveram gente graúda e também se arrastam na Justiça. Na Hurricane, Cláudia investigava e, ao mesmo tempo, Gurgel dava os pareceres sobre os pedidos de habeas corpus apresentados pelos denunciados, o que foi questionado por advogados. Quando Gurgel chegou ao poder efetivamente, a pitoresca relação funcional se consolidou, causando fissuras não só na Procuradoria como também no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O privilégio concedido pelo procurador-geral à sua mulher, segundo integrantes do Ministério Público, põe em dúvida a capacidade de outros subprocuradores que têm atribuição semelhante e lança um véu de desconfiança sobre o trabalho do órgão. “Se não há ilegalidade, há ao menos uma vedação moral”, avalia um conselheiro do CNMP.
No Congresso, a pressão pela convocação do casal alcançou níveis insuportáveis depois que se soube que, em 2009, ao receber o inquérito da Operação Vegas, o procurador-geral, como de praxe, encaminhou o caso a Cláudia, que entendeu não haver provas suficientes para abrir uma investigação contra Demóstenes. Gurgel se queixou a ministros do STF dos ataques que vem sofrendo e disse que na época realmente não havia o que ser feito. Para um dos ministros, ele já faz um mea-culpa porque foi surpreendido pelo vazamento das informações. Em público, Gurgel diz que está sendo atacado pela CPI porque o julgamento do mensalão está próximo e ele terá cinco horas para pedir punição para os 38 réus.
Oficialmente, os ministros do STF se posicionaram em favor de Gurgel. Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, por exemplo, afirmam que desestabilizar a Procuradoria da República, neste momento, pode sim interferir no julgamento do mensalão. Eles também se manifestaram contra a obrigatoriedade de Gurgel ir à CPI. Existe, de fato, a tentativa de setores do PT de tentar desqualificar o julgamento do mensalão, cujas denúncias contra integrantes do partido são avalizadas por Gurgel. Isso não quer dizer que as ações de Gurgel e sua esposa não possam ser questionadas. Sobretudo quando há estranhas omissões em processos contra políticos. Ademais, se as suspeitas que recaem sobre ele e sua esposa fossem mesmo apenas uma retaliação dos petistas, a oposição não estaria tão empenhada e decidida a também pressioná-lo por explicações. “Há muito o que ser questionado. Não há motivos para o caso ter parado tanto tempo com tanto indício de corrupção”, opina o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR). Para o deputado Cândido Vaccarezza (PT/SP), Gurgel precisa explicar seu comportamento. “É uma postura desqualificada”, diz. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) promete trabalhar na Comissão para que Cláudia Sampaio seja convocada a depor. “Acho que, por tudo o que foi dito e por todas as dúvidas que permaneceram, a subprocuradora precisa ser ouvida pela CPI. Há muito o que ser questionado”, avisou Rodrigues.
Se Cláudia dificilmente escapará de prestar depoimentos à comissão,
por ora seu marido conseguiu um respiro. Ele convenceu o relator da CPI,
deputado Odair Cunha (PT-MG), a esclarecer as dúvidas dos parlamentares
por escrito. Mas, conhecendo agora a dimensão da conduta de Gurgel na
PGR, a solução pode não ser suficiente. Afinal, ele terá que explicar
não só a postura no caso Cachoeira, mas a inércia que caracteriza sua
gestão na PGR, com mais de quatro mil processos parados.
Nos próximos dias, os parlamentares vão se concentrar em outra frente de ataque contra Gurgel. Especialistas e políticos mais experientes não entendem por que o procurador ainda não entrou com uma ação bloqueando os bens da empreiteira Delta – epicentro do esquema de Cachoeira – ou do antigo dono da empresa Fernando Cavendish, para garantir o ressarcimento ao erário do dinheiro desviado. Subprocuradores ouvidos por ISTOÉ dizem que esse seria um procedimento de praxe e a única forma de possibilitar retorno de pelo menos parte do dinheiro desviado pelo esquema de Cachoeira aos cofres públicos. Sem uma ação que impeça a transferência de patrimônio para novos donos, dificilmente será possível recuperar o que foi desviado. Mais uma vez, os corruptos sairiam ganhando com a atuação do atual procurador.
Nos próximos dias, os parlamentares vão se concentrar em outra frente de ataque contra Gurgel. Especialistas e políticos mais experientes não entendem por que o procurador ainda não entrou com uma ação bloqueando os bens da empreiteira Delta – epicentro do esquema de Cachoeira – ou do antigo dono da empresa Fernando Cavendish, para garantir o ressarcimento ao erário do dinheiro desviado. Subprocuradores ouvidos por ISTOÉ dizem que esse seria um procedimento de praxe e a única forma de possibilitar retorno de pelo menos parte do dinheiro desviado pelo esquema de Cachoeira aos cofres públicos. Sem uma ação que impeça a transferência de patrimônio para novos donos, dificilmente será possível recuperar o que foi desviado. Mais uma vez, os corruptos sairiam ganhando com a atuação do atual procurador.
Publicado por Brasil247.com
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Filho de Collor nega candidatura a vice em Rio Largo
Fernando James garante que tudo não passa de especulação política
Tribuna Independente
06/05/2012 08:29
Cogitado para ser o vice-prefeito na chapa de Toninho Lins,
prefeito de Rio Largo, Fernando James, o filho do senador Fernando
Collor de Mello (PTB), garante que tudo não passa de especulação. “Não
sou candidato a nada. Também não sou vice na chapa do prefeito Toninho
Lins”, salienta. Lins é candidato à reeleição e já deixou escapar que
está à procura de um vice-prefeito para fechar a sua chapa no município.
No entanto, o prefeito evitar comentar assuntos relacionados ao pleito
de 2012.
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