A Oxfom Internacional , deu um alerta mundial sobre a concentração de renda mundial e seus efeitos na comunidade global, especialmente nas classes menos favorecidas, e sobre suas consequências, e demostrou que em 2009, 44% do PIB mundial( Produto Interno Bruto), estava concentrado nas mãos de apenas 1% da população mundial, e que em 2014, esse mesmo 1%, passou a ser dono de 48% do PIB mundial,e poderá superar 50% até 2016.
Torna-se ainda mais preocupante , porque além destes dados demostrar que 1%, representa em média, 85 pessoas com uma riqueza de de US$ 2,7 Bilhões de dólares; em um mundo onde entre nove pessoas uma passa fome, enquanto a produção mundial de alimentos, é três vezes a necessidade do planeta, e nós ainda temos mais de 1 Bilhão de pessoas ganhando menos que US$ 1,25 dólares por dia; e dos 52% restantes do PIB mundial, 46% pertence a um quinto da população mundial, e apenas restando 5% para ser dividido entre 80% da população mundial.
Para que vocês possam entender com uma maior clareza , isso tudo quer dizer que tem aumentado a diferença cada vez mais, entre ricos e pobres, em relação a todas as formas de geração de renda; diminuindo assim a possibilidade do desenvolvimento da maioria da população mundial, e acarretando no empobrecimento ainda mais, dos menos favorecidos; pois quanto maior a concentração de renda, menos desenvolvimento.
No Brasil a concentração de renda ainda é alta , tanto que para cada 1 dólar que os 10% mais pobres recebem, os 10% mais ricos recebem 68 folares; e isso atrapalha um desenvolvimento significativo entre as classes menos favorecidas, causando distorções como demostrado na PNAD;onde demostra que a renda média aumentou 6,4% no topo da piramide, ou seja, para os mais ricos, e 3,5% na base da piramide, ou seja, os mais pobres, criando assim uma disparidade que demostra que 1% dos Brasileiros mais ricos, chegam a ganhar quasse cem vezes maior que 10% dos mais pobres.
Todo esse problema de concentração de renda no Brasil, é em virtude dos erros do passado e a necessidade de uma reforma tributaria profunda, não apenas nos tributos federais, mas também nas esferas estaduais e municipais, evitando assim o aumento desta disparidade, onde quem ganha menos, paga mais, e quem ganha mais , paga menos.
Por isso, estar notório no estudo também apresentado pelo INESC( Instituto de Estudos Socioeconômicos ) iniciado com dados de 2011, que um dos maiores símbolos desta distorção, se refleti na estimativa de arrecadação tributaria da união, onde 56,74% da arrecadação tributaria da união, Distrito Federal,Estados e municípios, provêm de impostos sobre o consumo. 30,48% da tributação da renda, dos quais 15,64% vem da renda do trabalho; enquanto isso, a tributação sobre o patrimônio, representa de acordo com o estudo, apenas 3,7%.
Infelizmente, o estado de Alagoas e o nosso município de Rio largo, em virtude da monocultura da cana de açúcar, a baixa escolaridade, a alta concentração de terras e renda nas mãos de mais ou menos 7 famílias; nos coloca no mesmo patamar de dificuldade e de baixo crescimento aqui relatado.
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