Translate

sábado, 5 de maio de 2012

Documentário Sobre Rio Largo



                                                      Rio Mundaú, durante a enchente
O documentário “A Vida É Um Rio Selvagem”, produzido, dirigido e montado pela ex-professora da Ufal Gabriela Egito, é um dos 44 filmes selecionados para a mostra competitiva brasileira do Festival Internacional de Filmes Curtíssimos. O vídeo -- que mostra o impacto da enchente do Rio Mundaú na vida dos moradores da cidade de Rio Largo -- será exibido nesta terça-feira (8), no Museu da República, em Brasília.
O evento faz parte da programação do Festival International des Très Courts, originalmente criado na França como vitrine da produção audiovisual mundial de filmes de até 3 minutos, e que atualmente conta com exibições simultâneas em 15 países, dentre os quais Bélgica, China, Espanha, Hungria e Romênia. Integrante da mostra competitiva brasileira, “A Vida É Um Rio Selvagem” concorre a três prêmios: Melhor Filme, Originalidade, e Prêmio do Júri Popular.
Gabriela define seu documentário como uma lição de vida contada em três minutos através de imagens, sem diálogos. “Não é um filme sobre castástrofe, mas sim sobre superação. Ao final, um texto curto revela que cerca de 500 famílias perderam suas casas, mas no mesmo ano foram celebrados 338 casamentos e 1.135 bebês nasceram no município. Ou seja, o ser humano tem um poder extraordinário de dar a volta por cima nas maiores adversidades da vida”, aponta a diretora.
Quando a enchente ocorreu, em julho de 2010, Gabriela estudava cinema em Los Angeles, onde reside atualmente. “Já havia estado em Rio Largo por diversas vezes quando morava em Maceió e o relato de amigos por telefone sobre a devastação da cidade me comoveu profundamente”, lembra a diretora e jornalista.
Para montar o documentário em Los Angeles, Gabriela garimpou vídeos na internet e reuniu fotos. Com um rascunho do projeto em mãos, ela contactou o cinegrafista Klismair Almeida, da KL Filmes, autor de praticamente todos os vídeos utilizados. “Quando assistiu à minha pré-montagem, o Klismair adorou a proposta e topou na hora fazer uma parceria”, conta a diretora.
Da mesma forma, ela contactou um compositor com quem já havia trabalhado anteriormente, o colombiano Leo Perez, que mora na Flórida. “Ele achou incrível como as músicas dele se encaixaram com perfeição no que eu queria expressar, apesar de ele não ter composto originalmente para o filme”, lembra a cineasta.
Além do documentário, Gabriela tem mais dois filmes de ficção no circuito de festivais. Seu curta “Coisado” -- exibido em dezembro no Cine Sesi, na Pajuçara -- ganhou o prêmio de Melhor Curta de Drama no Atlantic City Cinefest e faz parte da seleção oficial do Dark Bridges Film Festival, que acontece este mês no Canadá. E seu curta “Sinergia”, vencedor do Merit Award no Awareness Film Festival, já percorreu uma dezena de festivais pelo mundo.
Gabriela lança ainda dois outros filmes no primeiro semestre nos EUA e depois se dedica à busca de patrocínio para o curta “Caganito”, que pretende rodar no próximo ano em Alagoas com equipe internacional. “É uma história que mostra toda a beleza desta terra que aprendi a amar como se fosse minha”, diz. Visite o site oficial da diretora e fique por dentro das novidades: Brazilian Girl in LA (www.brgirlinla.com).
FICHA TÉCNICA
Direção: Gabriela Egito
Produção: Gabriela Egito
Fotografia: Klismair Almeida
Trilha Sonora: Leo Perez
Duração: 3 min.
Ano: 2011
País: Brasil/EUA
Gênero: Documentário
Cor: Colorido
Publicado pelo Alagoas 24 horas

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Collor dá o tom a CPI



02 de Maio de 2012 às 14:20
247 – Na primeira sessão da CPMI do Cachoeira, o parlamentar que mais se destaca é o ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello. Ele acaba de insistir para que os parlamentares convoquem o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. “Não há nada na Constituição que impeça”, disse ele. “Ele precisa explicar por que recebeu informações contra o senador Demóstenes Torres em 2009 e não tomou nenhuma providência”. Collor contou com o apoio do deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP), que é procurador e também defende a convocação de Gurgel.
Nesta manhã, o presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB/PB), e o relator, deputado Odair Cunha (PT/MG), convidaram o procurador Gurgel a comparecer espontaneamente – o convite foi recusado e ele só irá se for convocado.
Collor, ex-jornalista, foi também o primeiro a levantar a questão das relações entre a quadrilha de Carlos Cachoeira e a imprensa. “Nunca vi um diretor de uma revista semanal coabitando durante tanto tempo com um criminoso”, disse o ex-presidente da República.

Publicado no Brasil 247.

sábado, 14 de abril de 2012

Corrupção, Impunidade e Violência

 Prefeito Antonio Lins Filho
Três elementos de uma formula perigosa e muitas vezes fatais, e continuamente utilizados na sociedade Brasileira. A corrupção, impunidade e violência, tem se entranhado nas instituições democráticas; as quais deveriam primar pela defesa do estado de direito, para assim preservar a sociedade dos males causados por esta terrível mistura.
Em Rio Largo, temos claramente os efeitos causados por esta formula( Corrupção, Impunidade e Violência); pois o poder executivo, representado pelo prefeito Antonio Lins de Souza Filho; Ator principal de atos de corrupção e violência; pois o mesmo continua impune pelas surras de mando, contra cidadãos de Rio Largo, que foram ordenadas por ele, e executadas por membros da força policial local; como também o mesmo está envolvido em vários esquemas de desvios de recursos públicos, fraudes imobiliárias, e vários outros crimes , que o enquadram nos crimes de peculato, prevaricação e formação de quadrilha.
Nosso poder legislativo, formado pela câmara de vereadores, corrompida pelo poder executivo, formada em sua totalidade, sem qualquer exceção, por pessoas que lutam exclusivamente por seus interesses pessoais, e até estranhos ao nosso município; os quais utilizam meios ilegais para se apodera dos recursos da câmara, locar imóveis a prefeitura, e receber vantagens indevidas, para assim dar sustentação e cobertura a corrupção do prefeito Antonio Lins de Souza Filho.
Nosso poder judiciário local se julgou  suspeito em sua totalidade, para julgar uma ação popular contra o atual prefeito; o qual após um ano parado nas gavetas do fórum, foi necessário o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, nomear um juiz de outra cidade, para que o processo tenha o devido andamento.
Mas não podemos deixar de lembrar, que boa parte da população, é também responsável; pois os vereadores , todos eleitos com  compra de votos, foram eleitos por pessoas que venderam o voto, e assim elegeram uma câmara formada 100% por donos do mandato, sem qualquer compromisso, pois compraram os mandatos.
Assim vamos ficado, e neste mês de abril, completa-se dois anos de impunidade das surras de mando, e cada vez mais, concordo com o filosofo:

O HOMEM NASCE BOM; E A SOCIEDADE É QUE O CORROMPE.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Collor destaca os 80 anos da criação da Carteira de Trabalho




O senador Fernando Collor de Mello (PTB) se pronunciou nesta quarta-feira, na tribuna do Senado Federal, sobre os 80 anos da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). O parlamentar petebista falou sobre as garantias asseguradas à classe proletária com a instituição da Carteira de Trabalho e destacou a atuação de seu avô, Lindolfo Collor, então ministro do Trabalho à época da criação do documento.

“A Carteira de Trabalho e Previdência Social está completando 80 anos de existência. Instituída pelo decreto nº 21.175, em 21 de março de 1932, ela se transformou em um marco regulatório em defesa dos direitos trabalhistas da população. A carteira beneficou não só aos trabalhadores dos segmentos da agricultura e da pecurária, mas também democratizou as relações do trabalho doméstico, bem como todos os setores da economia. São oito décadas em pleno vigor e, ainda hoje, vem sendo aperfeiçoada”, afirmou Fernando Collor de Mello.

O senador lembrou que o documento, durante o governo do presidente Getúlio Vargas, garantiu o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, a exemplo do seguro-desemprego, benefícios previdenciários e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). “A União também tornou a Carteira de Trabalho e Previdência Social obrigatória na hora da contratação, o que permitiu a consolidação dos direitos trabalhistas na época da República Velha”, discursou o parlamentar.

Pioneirismo de Lindolfo Collor

Fernando Collor destacou o trabalho que foi desenvolvido pelo seu avô, Lindolfo Collor. “Meu avô tinha visão democrata e defendeu a Carteira de Trabalho como um direito social capaz de posicionar o Brasil em um patamar equivalentte ao das nações mais avançadas. Os fragmentos de ordem escravocata, da monocultura, cuja natureza da sociedade era predominante agrária, precisavam ser combatidos e seguir um novo rumo e o País necessitava se modernizar. Lindolfo Collor, ao criar a Carteira, implantou medidas legislativas para regulamentar as jornadas de trabalho, implantou as comissões de conciliação de empregados e empregadores e fez surgir um modelo institucional em que as questões sociais não eram mais tratadas apenas na esfera penal. Ele criou um arcabouço jurídico avançado que permitiu um avanço legal sem precendentes para a época”, destacou o petebista.

“Lindolfo Collor, quando ministro, também fez uma gestão que permitiu a criação e a extensão, a diversas categorias, das caixas de assistência, aposentadorias e pensões. As medidas implantadas por ele até causaram reações da classe patronal, entretanto, as pressões dos patrões foram resistidas pelo meu avô. Ele chegou a considerá-las atrevidas e disse que não cederia aos interesses capitalistas”, lembrou.

O senador encerrou seu discurso recordando-se que o ministro Lindolfo Collor defendia a liberdade sindical e que a gestão dele foi voltada para o princípio vitorioso da proteção aos interesses dos operários. “Ministério da revolução. Assim foi considerada a gestão dele. O marco da administração de Linfolfo Collor foi a intervenção estatal na relação de conflito entre o capital e o trabalho. Muito me orgulho de ser seu neto e também me honra pertencer aos quadros do PTB, a mais representativa agremiação política que defende as causas e lutas trabalhistas no Brasil”, finalizou o parlamentar petebista. 
Públicado pela Gazeta Web.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Collor faz alerta a Dilma


senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL), fez um alerta nesta quarta (14), no plenário do Senado, à presidente Dilma Rousseff com relação às reclamações da base aliada de falta de diálogo.

Na semana passada, o governo sofreu uma derrota no Senado, com a rejeição do nome de Bernardo Figueiredo, indicado pela presidente Dilma Rousseff, para a direção-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT). Nesta quarta, a bancada do PR no Senado anunciou que rompeu com o governo e foi para a oposição.

"O diálogo precisa ser reaberto. É fundamental que o Planalto ouça esta Casa e ouça a Casa ao lado [a Câmara]. E eu falo como ex-presidente que desconheceu a importância do Senado e da Câmara. O desconhecimento resultou no meu impeachment [...] Espero que a presidente Dilma esteja agindo com acerto. Eu torço para que o trem não descarile", afirmou o ex-presidente.

Collor fez a declaração durante o período em que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) fazia seu discurso de despedida da liderança do governo. Dilma determinou a troca da liderança do governo após a crise que envolveu a base aliada. O novo líder do governo no Senado é Eduardo Braga (PMDB-AM).

"Eu não vejo com tanta tranquilidade esta mudança de liderança. É um momento delicado. Matérias importantíssimas não serão votadas este ano. A base do governo está sentindo um certo gosto de azedume", declarou. 
Públicado pelo G1.

terça-feira, 13 de março de 2012

Conselho nega segurança a Toninho Lins.

Por: CARLA SERQUEIRA - REPÓRTER
Três pedidos de segurança individualizada foram julgados, na manhã de ontem, pelo Conselho Estadual de Segurança Pública. O prefeito de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), pleiteou escolta de policiais militares bancada pelo Estado, alegando sofrer perseguição política no município, mas não foi atendido. O pedido foi negado sem polêmica. Já os juízes Helestron Silva da Costa e Hélio Pinheiro Pinto tiveram a segurança pessoal aprovada por unanimidade.

Relator do processo que tratava do pedido do prefeito de Rio Largo, o subprocurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, explicou que não há no requerimento de Toninho Lins “elementos de convicção”, que demonstrem a necessidade de designar militares para protegê-lo. Coronel do Corpo de Bombeiros e membro do Conselho, Gláucio Luiz informou que irá relatar em breve um processo no qual o prefeito de Rio Largo aparece como parte, mas desta vez como ameaçador. “Tem um morador de Rio Largo que também pediu segurança individual porque está sendo ameaçado de morte pelo prefeito Toninho Lins. Esta pessoa, com medo, já está morando fora de Alagoas, motivo pelo qual eu devo indeferir o pedido”, afirmou o coronel.

“Em minha opinião, o objetivo do prefeito é mais político. Depois que ele encaminhou o requerimento ao conselho, foi à imprensa e fez um verdadeiro escarcéu. Não acho que ele esteja de fato amedrontado”, completou o relator.
Leia mais na versão impressa
Públicado pelo Jornal Gazeta de Alagoas.

quinta-feira, 8 de março de 2012

17ª Vara Criminal pede ao MP investigação na prefeitura de Rio Largo

 
A17ªVaraCriminal da Capital requereu do Ministério Público estadual a investigação de sérias denúncias de irregularidades nas prefeituras de Rio Largo e Maragogi, esta última situada na fronteira com o estado de Pernambuco.
As denúncias, que chegaram em forma de depoimentos e documentos entregues ao colegiado de magistrados, foram encaminhadas ao MPE, com cópias para a Procuradoria da República.
No caso da prefeitura de Rio Largo, os juízes da 17ª Vara solicitaram a continuação da investigação que já havia sido iniciada – mas foi paralisada por “erros formais” – pelo Gecoc, quando o grupo de combate às organizações  era liderado pelo promotor Alfredo Gaspar de Mendonça.
O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, aliás, já encaminhou o caso ao promotor Luiz Tenório, para que ele aprofunde a apuração das denúncias contra a administração pública municipal da cidade vizinha à capital.
Tenório tem experiência acumulada nesta área.
O caso da prefeitura de Maragogi tem outro roteiro: os magistrados da 17ª Vara Criminal da Capital foram procurados por algumas pessoas ligadas à administração do município, que se propuseram a fazer as denúncias, formalmente.
Além dos depoimentos – gravados -, haveria farta documentação relacionada às acusações feitas contra a prefeitura do município.
Discreta
Aliás, com muita discrição – como deve ser – os juízes da única vara coletiva de Alagoas têm tido papel decisivo em ações realizadas pelas polícias e pelo Ministério Público Estadual, principalmente o Gecoc.
Foi assim, por exemplo, com a prisão de traficantes no Conjunto José Tenório, esta semana, que tinham em posse uma grande quantidade de pasta básica de cocaína.
A droga, conta um dos magistrados da 17ª Vara Criminal da Capital, pertencia à quadrilha liderada por Francisco Reinaldo, o “Químico”, já condenado pelo juiz Maurício Breda a mais de trinta anos de prisão por homicídio.
Ele cumpre pena, agora, no presídio federal de Mosssoró, no Rio Grande do Norte. E ainda consegue manter uma rede de tráfico atuando em vários estados brasileiros.
Materia públicada no blog do Jornalista Ricardo Mota.