Tenham uma boa viagem.
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quarta-feira, 26 de agosto de 2020
ITAPEMIRIM,uma empresa a frente do seu tempo
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Aumento no numero de negativados no Brasil.
Educação Financeira.
Atualmente existem mais de 65 milhões de pessoas sem acesso a qualquer linha de credito, e assim influenciando na diminuição do consumo no mercado, e ao mesmo tempo influenciando na qualidade de vida dessas pessoas sem credito,impactando na geração de empregos ,tudo isso em virtude de dividas com bancos,financeiras e crediários de lojas, com divida média da maioria de R$ 1.000,00.
Em março de 2019 já eram mais de 63 milhões de inadimplentes ,atingido o record na serie histórica que iniciou em 2016, que já tinha mais de 40,3% da população adulta endividada e negativada, e em comparação com o ano anterior teve o aumento de 3,1%,sendo isso consequência do desemprego e inflação no iniciou de 2019, e a concentração de compromissos financeiros no iniciou do ano de 2019 com IPTU,IPVA, material escolar e outras despesas fixas.
Os mais endividados estão entre a faixa etária de 30 a 40 anos,representando 48,5% do total de inadimplentes no Brasil, e suas dividas estão entre serviços de telefonia,mas estão mais concentradas em dividas com bancos e cartões de credito.
Quando vamos analisar por estado e regiões identificamos dados como do Estado de Roraima que apresenta 62% da sua população adulta inadimplente,ocupando o primeiro lugar no Brasil, e o Estado de Santa Catarina com o menor numero de inadimplentes do pais,com 33,7%.
Segundo o Serviço de Proteção ao Credito,mais da metade da população brasileira,52,8%, estar com contas atrasadas e em média precisando de R$ 1.000,00 para quitar suas dividas, e segundo o SERASA no estado do Rio Grande do Sul 34,7% da população adulta tem contas em atraso, no Sudoeste 37,4%,Nordeste 40,2%, Centro-Oeste 42,5% e Norte 47,3%,sendo que cerca de 37% estavam devendo menos de R$ 500,00(Quinhentos reais).
Em abril de 2020 foi batido o record de 66,6% em comparação com maio de 2010, de famílias com dividas em cheques pré-datados,cartão de credito,cheque especial,carnê de loja,empréstimo pessoal,prestação de carro e seguro, e segundo dados da pesquisa PEIC ( Pesquisa de endividamento e Inadimplência do Consumidor),divulgada em fevereiro de 2020 pela Confederação Nacional do Comercio de Bens,Serviços e Turismo(CNC) o numero de negativados aumentou 65,3%.
Existem a implantação e discussão de formas para ajudar a população a reorganizar sua vida financeira e sair da faixa de exclusão do comercio como o cadastra positivo,o qual também avalia as contas pagas e não apenas as negativadas para melhor entender o consumidor sem o excluir totalmente do mercado e outras propostas em discussão no congresso como a redução e limite de juros de cartões de credito e chegue especial e demais formas de empréstimos.
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
Abraji condena ameaça de Bolsonaro de agressão física a jornalista
Durante uma visita à Catedral
de Brasília no domingo, 23.ago.2020, o presidente do Brasil disse a um
jornalista que gostaria de agredi-lo fisicamente. Abraji, Artigo 19, Conectas
Direitos Humanos, Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB e Repórteres sem
Fronteiras se solidarizam com o repórter e condenam mais um episódio violento
protagonizado por Jair Bolsonaro, cuja reação, ao ouvir uma pergunta incisiva,
foi não apenas incompatível com sua posição no mais alto cargo da República,
mas até mesmo com as regras de convivência em uma sociedade democrática. Um
presidente ameaçar ou agredir fisicamente um jornalista é próprio de ditaduras,
não de democracias.
A ameaça se deu quando um repórter questionou o
presidente sobre os depósitos realizados por Fabrício Queiroz na conta bancária
da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O mandatário respondeu à
pergunta com a frase: "Minha vontade é encher tua boca com uma porrada,
tá?". Os colegas do jornalista perguntaram se a resposta era uma ameaça ao
profissional, ou mesmo à imprensa como um todo, mas o presidente deixou o local
sem responder.
Essa ameaça de agressão
física se soma a um histórico de forte hostilidade de Bolsonaro contra
jornalistas e marca um novo patamar de brutalidade. Desde o início de seu
mandato, em jan.2018, Jair Bolsonaro vem demonstrando carecer de preparo
emocional para prestar contas à sociedade por meio da imprensa, uma
responsabilidade de todo mandatário nas democracias saudáveis. Jornalistas têm
sido vítimas de agressões verbais constantes ao cumprir sua obrigação
profissional de questionar o presidente sobre ações do governo federal e
indícios de corrupção ao longo de sua carreira política.
A questão da segurança do
trabalho dos jornalistas que cobrem a Presidência da República sob Bolsonaro é
uma preocupação recorrente. Em jun.2020, organizações da sociedade civil
entraram com uma ação na justiça do Distrito Federal solicitando ao governo que
garanta a segurança de jornalistas que cobrem a agenda presidencial - sobretudo
os que ficam diante do Palácio do Alvorada e que vinham sendo atacados com
frequência por apoiadores do presidente. As agres.sões levaram diversos
veículos a interromper a cobertura diária na frente do palácio.
O discurso hostil e
intimidatório. de Bolsonaro contra a imprensa vem incentivando sua militância a
assediar jornalistas nas redes sociais nos últimos meses, inclusive com ameaças
de morte e agressões aos profissionais e a seus familiares. Em pelo menos dois
casos, um em Minas Gerais e outro em Brasília, este último no Dia Mundial da
Liberdade de Imprensa (03.mai.2020), apoiadores do presidente agrediram
repórteres que estavam no desempenho de suas funções. A frase "minha
vontade é encher tua boca com uma porrada" pode ser entendida como uma
legitimação do cometimento de crimes como esses.
Tal comportamento
inadmissível por parte de um presidente da República deveria ser condenado por
todas as instituições e cidadãos comprometidos com a estabilidade e o progresso
do Brasil. As organizações abaixo assinadas esperam sobretudo dos líderes dos
Poderes Legislativo e Judiciário uma reação contundente contra mais essa
atitude violenta e irresponsável de Jair Bolsonaro.
Abraji
Artigo 19
Conectas Direitos Humanos
Observatório da Liberdade de
Imprensa da OAB
Repórteres sem Fronteiras
domingo, 23 de agosto de 2020
Brasil; 17 mil casos de abusos contra crianças.
Dados mostram que é um problema mundial.
Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos,o disque 100 recebeu 159 mil denúncias em 2019,sendo dessas 11% foram sobre abusos contra crianças e adolescentes, ou seja, 17 mil casos, e desses 73% aconteceram na própria casa da vitima ou do suspeito, e em 40% dos casos é cometido por pai ou padastro, e em 87% casos são praticados por suspeitos do sexo masculino, e segundo o Forum de Segurança Pública, entre 2017 e 2018, quatro meninas de 13 anos foram estupradas a cada hora no Brasil, e infelizmente o pais bateu o triste record de 32 mil ocorrências de abuso sexual infantil.
O grande numero de crianças fora da escola, a qual é o meio para a formação cidadã e como meio de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, e a falta de condições de funcionamento da rede de proteção facilita o aumento dos casos pelo país, e segundo o Ouvidor Nacional dos Direitos Humanos ,em entrevista em maio deste ano, os números diminuíram em virtude da pandemia com o fechamento de vários estabelecimentos e também em virtude da subi notificação.
Em janeiro de 2019 a revista britânica The Economist publicou um relatório que o abuso contra criança e adolescente acontece as vezes nas sobras,mas esse tipo de violência estar acontecendo em todo o mundo independentemente do status econômico do pais ou de seus cidadãos.
Dados analisados pelo Out Of The Shadows Index( Índice Fora das Sombras) com apoio das fundações World Childhood e Oak,mostra que os dez países melhores colocados em um ranking de combate ao abuso sexual infantil estão entre os países mais ricos, e que entre os 40 países pesquisados o Brasil estar em 11ª lugar,melhor colocado com 62,4 pontos,estando acima da média do seu grupo, que tem 55,4 pontos, sendo destacado no documento o aparato legal no Brasil para a proteção da criança e do adolescente, e o engajamento do setor privado,da sociedade civil , e da mídia no tema.(https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46886607)
Os países analisados tem 70% da população de crianças e adolescentes do mundo( na maioria os dados foram considerados pessoas com até 18 anos), e a pontuação foi composta de 34 indicadores e 132 sub indicadores,considerando diversas formas de violência sexual de menores,incluindo exposição a imagens e linguagem sexual,casamento infantil,exploração sexual de crianças e estupros entre outras formas.
No Brasil a Economist aponta limitações na coleta e divulgação de dados sobre a violência sexual contra a criança,além da insuficiência de programas de prevenção para abusadores em potencial, e no mundo o documento relata que o aparato legal contra a exploração e abuso sexual contra criança e adolescente existi em todos os países no mundo ,menos em um, mas não cita diretamente qual.(https://ouvidoria.mdh.gov.br/)
sábado, 22 de agosto de 2020
Corona Virus no Mundo.
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
Exclusão Digital,uma realidade do Brasil.
Dados da PNAD confirmam.
A desigualdade social no Brasil é maior do que se pode imaginar,e infelizmente em virtude da pandemia é que venho a se tornar público mais uma triste realidade, pois quando se falar em exclusão social as pessoas apenas imagina a falta de recursos mínimos para subsistência , mas vai muito além disso,pois a população precisa de moradia,saneamento,educação,cultura e lazer, como também acesso a internet principalmente nesse momento para as crianças e jovens em idade escolar sem qualquer condições de ter acesso as aulas de forma remota e a possibilidade de realizar pesquisas.
Segundo dados do IBGE 8,7 milhões de alunos estão sem aprender durante a pandemia em virtude da falta de acesso a internet e até de equipamentos necessários como computadores,netbooks e celulares para poderem ter acesso as aulas remotas e a material de aula e pesquisa,além de enfrentarem diversas dificuldades em moradias sem infraestrutura,iluminação precária,falta de espaço para ter um ambiente adequado para estudar ,em pequenas residencias com muitas pessoas residindo e dormindo em pequenos dormitórios,sem acesso a água potável e saneamento básico.
Existem diferenças significativas entre as classes sociais no acesso a internet no Brasil, pois famílias cuja a renda é de até um salario minimo,metade não consegue ter acesso a internet em casa, e na classe A apenas 1% não tem acesso em casa, e segundo dados do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação(CETIC), aproximadamente 30% dos lares no Brasil não tem acesso a internet.
A exclusão digital atinge uma população já excluída socialmente,residente em areas carente de infraestrutura urbana, e agora em casa com pouco espaço para estudar,sem o acesso a alimentação escolar e as aulas remotas em virtude ou de não ter o acesso ou da falta de equipamentos para poder utilizar.
Segundo o IBGE na PNAD 2018, 17,3% de crianças de 0 a 14 anos moram em residencias que não tem acesso a rede de abastecimento de água e 40,8% em locais sem conexão com a rede de esgoto,sendo que nas casas onde não há internet ,as condições de saneamento são piores, 29,3% não tem água potável, e 60% sem esgoto, como também 15,1% das residencias em que há adultos e crianças,abrigam seis ou mais pessoas, tendo 40% com mais de três moradores por dormitório.
A necessidade de acesso a toda a infraestrutura urbana necessária também faz parte para além da necessidade do acesso a internet garantir uma melhor qualidade de vida e assim aumentar o desempenho escolar e garantir o minimo de condições para diminuir as desigualdades sociais no Brasil.