Dados mostram que é um problema mundial.
Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos,o disque 100 recebeu 159 mil denúncias em 2019,sendo dessas 11% foram sobre abusos contra crianças e adolescentes, ou seja, 17 mil casos, e desses 73% aconteceram na própria casa da vitima ou do suspeito, e em 40% dos casos é cometido por pai ou padastro, e em 87% casos são praticados por suspeitos do sexo masculino, e segundo o Forum de Segurança Pública, entre 2017 e 2018, quatro meninas de 13 anos foram estupradas a cada hora no Brasil, e infelizmente o pais bateu o triste record de 32 mil ocorrências de abuso sexual infantil.
O grande numero de crianças fora da escola, a qual é o meio para a formação cidadã e como meio de combate a exploração sexual de crianças e adolescentes, e a falta de condições de funcionamento da rede de proteção facilita o aumento dos casos pelo país, e segundo o Ouvidor Nacional dos Direitos Humanos ,em entrevista em maio deste ano, os números diminuíram em virtude da pandemia com o fechamento de vários estabelecimentos e também em virtude da subi notificação.
Em janeiro de 2019 a revista britânica The Economist publicou um relatório que o abuso contra criança e adolescente acontece as vezes nas sobras,mas esse tipo de violência estar acontecendo em todo o mundo independentemente do status econômico do pais ou de seus cidadãos.
Dados analisados pelo Out Of The Shadows Index( Índice Fora das Sombras) com apoio das fundações World Childhood e Oak,mostra que os dez países melhores colocados em um ranking de combate ao abuso sexual infantil estão entre os países mais ricos, e que entre os 40 países pesquisados o Brasil estar em 11ª lugar,melhor colocado com 62,4 pontos,estando acima da média do seu grupo, que tem 55,4 pontos, sendo destacado no documento o aparato legal no Brasil para a proteção da criança e do adolescente, e o engajamento do setor privado,da sociedade civil , e da mídia no tema.(https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46886607)
Os países analisados tem 70% da população de crianças e adolescentes do mundo( na maioria os dados foram considerados pessoas com até 18 anos), e a pontuação foi composta de 34 indicadores e 132 sub indicadores,considerando diversas formas de violência sexual de menores,incluindo exposição a imagens e linguagem sexual,casamento infantil,exploração sexual de crianças e estupros entre outras formas.
No Brasil a Economist aponta limitações na coleta e divulgação de dados sobre a violência sexual contra a criança,além da insuficiência de programas de prevenção para abusadores em potencial, e no mundo o documento relata que o aparato legal contra a exploração e abuso sexual contra criança e adolescente existi em todos os países no mundo ,menos em um, mas não cita diretamente qual.(https://ouvidoria.mdh.gov.br/)
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