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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O Golpe Militar em Mianmar.

 Países cobram a liberdade de presos políticos


Um caminhão militar em uma rua de Myitkyina, no estado de Kachin, Mianmar - AFP

.                                                                                    Foto: istoe.com.br


Mianmar, anteriormente conhecida como Birmânia até 1989,depois foi trocado o nome pelos militares porque Birmânia é o nome de uma Etnia e para agradar as demais trocaram o nome e por 50 anos os militares governaram com mão de ferro o pais.

O país tem cerca de 50 milhões de budistas, tornando essa religião majoritária no país, mas existem outras religião em atividade e desde 2011 o país estava vivenciando um período democrático com várias reformas, tendo a ultima eleição em novembro passado na qual o partido NDL  ganhou 83% dos cargos na eleição.

A líder do país e ganhadora em 1991 do prêmio Nobel da PAz, Daw Aung San Suu Kyi, líder do NDL, a qual passou 15 anos presa pelos militares, é filha de um herói da independência do país e iria iniciar com o parlamento a formação de um novo governa e agora estar mais uma vez presa pelos militares juntamente com outras autoridades.



No poder ela tinha se aliado aos militares para perseguir uma minoria étnica, os Rohingyas, que são muçulmanos e são considerados estrangeiros por leis de Mianmar que é majoritariamente Budista.

Os militares suspenderam os direitos civis, derrubaram a internet e a telefonia em todo o país e estão caçando qualquer um que tenha opinião contraria ao golpe militar, o qual eles afirmam que será por um ano até novas eleições, e isso tem feito que vários países se manifestem contrario ao golpe e exijam a libertação de todos os presos.


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